quarta-feira, 13 de maio de 2009

FILO PORÍFEROS OU ESPONGIÁRIOS



Do grego poros = "passagem", "orifício" / latim ferre = "levar" ou Spongiaria: latim ="spongia", esponja"

ESTRUTURA DO CORPO: Espongina (proteína macia) e/ou espícula (calcário ou sílica).


CARACTERÍSTICAS GERAIS
  • - exclusivamente aquáticos (preferencialmente marinhos);

  • - Seu tamanho varia de 2 mm à 2 m de comprimento;

  • - não possui tecido verdadeiro;

  • - são os únicos animais que não possui células nervosas;

  • - vivem geralmente fixos;

 DIGESTÃO: intracelular – coanócitos.
Partícula capturada no colarinho do coanócito desliza para o citoplasma e é digerida pelas enzimas lançadas de um vacúolo. Depois os nutrientes são distribuídos para outras células.

RESPIRAÇÃO E EXCREÇÃO:  Aeróbia -  Troca gases por difusão. A corrente de água entra pelos poros traz além do alimento, oxigênio dissolvido na água e leva para fora, através do ósculo, o gás carbônico e os resíduos do metabolismo.

REPRODUÇÃO: A maioria são hermafroditas (monóico), poucos possuem sexos separados (dióico).

Os poríferos podem reproduzir-se tanto assexuadamente, como sexuadamente. A reprodução assexuada nas esponjas pode ocorrer de três modos:

- regeneração - quanto menos diferenciadas forem as células de um organismo (quanto mais independentes forem as suas células), maior será a sua capacidade de regeneração. Nas esponjas, a grande capacidade de regeneração chega a ser considerada uma forma de reprodução. Aliás, é muito utilizada na cultura de esponjas de banho (Spongia).

- brotamento - formam protuberâncias no corpo do animal - os brotos. Estes se desenvolvem, podendo separar-se do corpo da esponja progenitora (formando novos indivíduos isolados) ou permanecer a ele ligados (formando uma colônia).

- gemulação - tipo especial de reprodução, típico das esponjas dulcícolas, mas também encontrado em algumas esponjas marinhas. Gêmulas são estruturas especiais de resistência contra condições desfavoráveis do meio ambiente, como seca ou frio. São formadas por um aglomerado de células especiais, recobertos por espículas protetoras. Em condições extremas, como a seca de um rio, a esponja progenitora morre e, com a volta da água, as gêmulas desenvolvem-se formando novas esponjas.